quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Minha Primeira Vivência Com o Samhain

Reproduzo aqui um post de minha autoria, originalmente publicado na comunidade Repensando a Magia e o Ocultismo: 

Samhain. 31 de outubro.
Halloween, de acordo com a cultura americana.
Dia das Bruxas, aqui no Brasil.
As crianças adoram esta data. Minha filhinha, em particular, por causa do desenho animado "Monster High".

A primeira vez que considerei o Samhain com um pouco mais de interesse foi no final de 2006. Naquela época eu tinha uma tendência caoísta um pouco mais acentuada. Nâo que eu costumasse praticar o uso de sigilos (que é bem característico da magia do caos), mas atraí-me principalmente pelo conceito de KIA, que tem uma certa relação com o que rotularam como HGA (Holy Guardian Angel), sendo este contato considerado como talvez o mais importante na magia (pelo menos cronologicamente é o primeiro dos mais importantes).

Naquela época pensei em comunicar-me com esta egrégora (tal como muitos magos caoístas procuram se comunicar com a egrégora do carnaval, do Papai Noel, e etc), definindo livremente egrégora como a consciência geral formada por muitas outras consciências (e possivelmente através de diversas épocas). Foi algo bem experimental.

Eu nem sabia o que significava o Samhain. Não sabia que se tratava de uma celebração refente à chegada do inverno, onde a vida aparentemente morre na natureza, debaixo do gelo, para só então brotar de novo na primavera. É claro, tudo isso a ver com o hemisfério Norte (pois aqui no Sul há uma egrégora específica, e eu também não sabia disso).

Fiz um pequeno rito, sincero e improvisado (meus ritos são, na maioria, sinceros e improvisados - coisa de caoísta), para fazer o contato. No dia seguinte percebi propósitos vãos e inúteis na minha vida, que necessitavam ser deixados para trás. Necessitavam morrer. Aquele período de um ano que se seguiu marcou-me com uma consciência renovada.

Foi no mesmo período em que o destino decidiu levar-me à Inglaterra por alguns meses, onde tive uma iniciação que considero muito especial. Como se a egrégora tivesse me puxado mais intensamente para si. Nota: às vezes acontece de nos iniciarmos mais de uma vez, mas isso não quer dizer que podemos ignorar o que já nos iniciamos anteriormente.

Hoje em dia não me considero mais um caoísta (pelo menos não inteiramente, ou não de forma típica). Com o passar do tempo, certas crenças tornaram-se importantes para mim (em contradição ao fato de que muitos caoístas tendem a adotar crenças como meras ferramentas, descartando-as facilmente). Houve um período em que eu desconhecia muita coisa (e ainda desconheço), mas é quase irresistível crer em algo à medida que vivemos este algo.

Esse assunto não acaba aí. Mas em outra oportunidade falo mais.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Mudando o Estilo do Blog O Mestre Que Nada Sabe

Olá amigos!

Faz um tempinho que não escrevo aqui no blog, e me sinto meio desconfortável ao constatar isso, porque este é um espaço que eu realmente pretendo dar prosseguimento. Até pouco tempo, eu mesmo não entendia o porquê de eu demorar cada vez mais para voltar a escrever. Qual era o motivo deste bloqueio?

Hoje compreendi que o que está me bloqueando criativamente é a proposta inicial do blog O Mestre Que Nada Sabe. O que ocorre é que a forma que expus o conteúdo sempre foi ordenada dentro de uma sequência rígida, aprofundando-me em cada tema em que me propus a escrever, contando a minha história na magia (agora praticamente em tempo real), e com conteúdo por vir quase a perder de vista.

Ou seja, o blog está excessivamente formal. Tão formal que nem eu mesmo estou com forças para sustentar tamanho formalismo. Vejamos o panorama do conteúdo que estou lhes passando até o momento:

1. Estou abordando um sistema numerológico de 18 símbolos (que tem uma relação com meu próprio caminho na magia), e estou exatamente no número 4 (eu o introduzi no post Buscando Objetivos e Superando Obstáculos - Introduzindo o Número 4).
2. Estou lhes devendo a conclusão de uma história pessoal, onde conheci um senhor chamado A.S. (cujo nome vou ocultar). Esta experiência começou com um sonho que, por sua vez, foi o meio de uma operação mágica (confira o post Um Experimento em um Sonho e Suas Consequências).
3. Estou abordando também temas relacionados à Goécia (verifique o post Goécia: Refletindo Sobre o que Marginalizamos no Inconsciente).

Pensei muito a respeito de como o blog está se desenvolvendo e concluí que quero conferir um novo estilo ao mesmo, mais livre, com tópicos talvez menores, e envolvendo muitas vezes mais de um assunto no mesmo tópico. Quero que o blog tenha uma linguagem mais informal. Quero que seja um canal de comunicação entre você e eu, e que esse canal possa ser leve e divertido. Em outras palavras, a forma que eu me comunico com você por aqui vai mudar, e acredito que para melhor.

Mas, e quanto aos conteúdos que já iniciei? Vou continuá-los? Pretendo que sim. Só que vou passá-los de uma forma menos estruturada e mais natural.

Um abraço a todos vocês!